quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

o tempo que passa

Pois eis que um dia os dias chegam ao fim.
Ao menos aqueles dias que tanto amávamos.
Aqueles que fizemos
   Para os chorosos eu digo-lhes: não chorem pelo passado perdido, pois o tempo passa inerente a nosso sofrer. Não o mascarem com face de mal, o tempo não nos faz chorar, somos nós que choramos pelo tempo.
   O passado senhores acabou, e o que quando ele era presente foi feito não será mais feito daquele ponto, no entanto (no próprio já feito passado) tudo o que virou lembrança permanece lá atrás num pontinho na linha que representa-nos o tempo (atrás do ponto de nosso presente); imóvel e intacto, parado no passado por todo o futuro – enquanto ainda existir o tempo – estão aqueles sorrisos, as fotos quando foram tiradas, aqueles choros, aquelas palavras e os atos e fatos, para serem sempre vistos, revistos para quem o vieu e o guardou na mente.
   De fato nunca refeitos, e nunca mais feito algo parecido, mas isso já não é de nosso controle, não devemos querer dominar o tempo em si, pois assim vamos ser derrotados, não conseguiremos, e aliás, nem sequer devemos ser durões para aguentar o fato de ele passar e o sofrimento que isso acarreta, pois ai o sofrimento ainda existe e basta ocilar, vacilar o humor para não aguentar mais segurar as lágrimas. O que devemos caro leitor é simplesmente aceitar e aprender com isso (com a própria perca do tempo), ver tudo de forma diferente, aprender a sentir que o tempo passa e fica-nos o que é abstraido, o que foi aprendido durante ele, para usarmos no presente que fazemos agora, e claro devemos saber que temos sempre tempo pela frente; não haverá assim sofrimento para ter de fingir não o ter, ou não querer chorar, haverá apenas sabedoria a ser adquirida fazendo com que da próxima vez que algo nos seja tirado não soframos, aceitemos mais uma vez e continuemos a aprender.
Um pouco a mais que palavras pseudopoéticas, esse texto é simples fato a quem acha o ser.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

rapidinha: o paradoxo do avô

O giro sobre o próprio eixo é rotacionar por todo o universo!


  Caso você em 2011 volte no tempo e mate seu avô em 1930 antes de seu pai nascer, você não nasceria e não existirá em 2011 para voltar no tempo e matar seu avô, e se não matar-lo ele existe e você poderá voltar no tempo para matá-lo, e ai você volta á primeira linha do paragráfo.
Todo leitor esperto já ouviu falar do paradoxo do avô, uma da melhores explicitações teóricas da incongruência que a natureza esta sujeita quando a mente humana tentar conhecer-la, asim pensamos ele é de fato paradoxo?: apenas nosso raciocinio não consegue entender a natureza ao certo (não apreende toda sua realidade como episteme) e não põe todos os seu fatores na mesa para julgarmos este caso do avô? Ou de fato é paradoxo e ninguém volta no tempo porque não há físicamnete como o fazer na prática? A teoria esta correta em supor tais obstaculos de paradoxo lógico? Existe uma resposta para os limites da mente e outra para a natureza? Bons temas para passar um bom tempo tentando responder. pensando um pouco.

dias com a fruta na mão



A foto tirada anos atrás esta assentada sobre o sofá e eu a vejo como que vendo aqueles dias em que nos beijávamos na praia.
O cheiro adocicado da fruta em sua mão... não havia cheiro nenhum era uma melancia aguada, mas com tempo iludi-me
O sorriso belo no rosto, e a pele quente e queimada do sol.
   Eu ainda vejo a foto como que o momento em que vejo seja presente, e o é, mas também é em minha mente aquele momento gravado em cores no papel, eu vivo e o revivo dias e dias contínuos, a procura de resposta para minhas perguntas sobre o tempo, como foi tudo tão rápido, como foi tudo ligeiro!
   O único pensamento a reconfortar e fazer minhas lágrimas secarem antes de tocar a cerâmica do chão de minha casa, é saber que tudo naquela foto, embora não mais possa ser criado (não mais com aquela pessoa novas histórias serão feitas), já foi feito e está cravado no passado, e no passado ficará quieto por todo o futuro.
   Fulgor estúpido de sentimentos de um velho são minhas palavras, fulgor do tipo que como cozinha chinesa não encontra saída para jogar a fumaça, o que me faz ter de jogar os sentimentos que não são físicos tais como a fumaça em pré-delírios metafísicos nessas palavras.
Eu ainda assim choro, de nada adiantou meu conforto/consolo.
Eu ainda assim esmurro a mesa ao escrever isso.
Eu ainda assim gozo meu presente, como que sendo o meu futuro, ainda impalpável, tudo para tentar tornar-lo mais real e de nada adianta.
   Não a diferença entre o homem que como eu, beba e transe intensamente nos cabarés pela noite e aquele sentado num banco durante a extensão temporal de todo um dia quando o critério a ser julgado é decidir quem está mais vivo na visão de si próprio. Embora para outros eu pareça estar mais, por “aproveitar” mais o tempo de um dia fazendo coisas que me dão prazer, no critério frio de vida apenas estou vivendo; o homem quieto na praça, também sente-se vivo, a diferença então no teor pessoal é que ele, sabe que amanhã poderá mudar e ir ao encontro de outra estória a ser feita por ele, outro banco á sentar, poderá viajar, ir trabalhar, procurar mulheres, escrever, ler, ajudar mendigos na rua, limpar fossas como voluntário, ou pular de uma ponte, eu por minha vez estou preso a uma rotina dentro de minha mente, e incentivada por todos aqueles que se dizem amigos.
   Por saber estar na rotina seria fácil livrar-me dela não? Não! Ainda assim faço algo e home da praça, hum! Ele fica parado o dia inteiro.
 - Alguém me diz: “ele pensa, ele obtêm sabedoria, e a põe em prática quando ninguém o olha na praça, ele não se importa se os outros o julgam grande homem, ou belo, apenas importa-se com o que faz e o seu auto-julgamento, e não sofre por isso, não precisa ser casca grossa para aguentar o que dizem sobre ele, só põe as criticas em outra via na mente”. – sou eu falando a mim mesmo.
[aqui abro nota para falar de minha auto-analise: estou impondo minhas verdades alegres e tristes para perceber que  não sou integralmente qualquer um delas, afinal são todas verdades, cada uma concreta em algum momento.]
Ainda ela :
Volto a meu presente anterior quando estou a escrever isso, e sento-me no sofá:  
   Ainda vejo a foto dela, ela não morreu, a fruta ali está na sua mão, ela está morta. Morta no presente em que vejo a foto, mas eu ainda busco uma carniceira inspiração nesse fato, podridão, e delírio existencialista é o que me vem.
A única qualidade do que digo é a qualidade de um idiota que desabafa.
   Agora no sofá, eu corno convicto, puta sacana, viúvo, pseudoninfomaníaco, e fedendo  somo todas as qualidades como intrínsecas no que atende-se como eu, e eu pego a faca e faço a velha e boa cena de louco que quer suicidar-se: furo o dedo, oponho a lamina ao peito, mas sou corajoso demais para deixar a vida, sou covarde para enfrentar a morte. 
   Deito-me e começo a pensar em tudo o que escrevi e em escrever esse texto que você lê, o escrevo as 15:00h do dia posterior, morro as 16:23 h e percebo estar vivo as 16:23h e alguns segundos. Gozo na cama de alguém mais tarde em um cabaré e ainda assim faço o mesmo no dia posterior.
  O que falo é de raiva, é pintura fraseada de meu sofrimento, e deprecio a mim com isso tudo, esse martírio de rotina que apenas é causado por mim, no entanto logo melhorarei, e a agonia e melancolia que me faz cair no velho clichê irritante dos escritores dramáticos que falam de loucos e suicidas, sexo e bebida vai ir embora, e o que lhe restará, tal como da minha mulher foi a foto, é o texto que você lê, e dele quero só me livrar, mas não antes de você o ler. E assim, com sempre alguém disposto a ler excremento qualquer nunca irei... E enquanto ele existir sempre estarei propenso a voltar a seu estado...
   PS: Percebo que ainda que o queime ele sempre será verdade concreta do passado de quando o escrevi até quando você lê aqui a ultima palavra (o mínimo para ele existir), tal como os dias na praia atemporal ele sempre será real em qualquer instante lá no passado e no futuro enquanto estiver o primeiro sendo lembrado em seu decorrer. e aqui delineio uma de minhas vertentes, a de melancólico mal expressado.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

O lado de fora do manto

                                                De Anchieta:
   Por vezes sem sentido, por vezes um desalento a vida nos persegue inerente a qualquer sofrer e continua a simplesmente nos manter vivos aqui(nos manter a cada instante cúbico de tempo ligado ao seguinte por um tensor continuo aplicado ao espaço o provocando uma evolução ininterrupta), vendo e pensando isso.
Cogito ergo Sun, de fato, mas se o galo de Gullar ainda estivesse em vida... Ele não esta não faz sentido questionar o impossível.
 Senhoras e senhores! No palco que se abre adiante, o palhaço chora, e a vida é triste, tristeza formada da prosopopéia das palavras [aqui: dar sentido ao que é só sentença]
Senhoras e senhoras a vida não é triste nem é alegre, a vida é só vida, é so viver; qualquer coisa além disso é criação.
E por ser criação, o sentimento nada vale?
Vale, foi criado, então não deixa de ser real não é?!
 Isso! Perfeito!... Imperfeito?
Dentro de cada cubo mágico do tempo ao ele ser percebido (e ao pensar isso) é inegável a existência também de um cubo mágico da vida... Porque pandora? Maldita! Você foi deixar escapar o que de melhor nela havia. Tenho vontade de gritar com a filha de uma meretriz, de uma vagabunda, de uma puta, uma singela puta a qual condeno com base em meus falsos princípios.
[Leitor, caro leitor quem acha que sou louco, não sou tão louco, ou ao menos não sou tão insosso quanto quem, sem gostar, ainda lê, pois pelo menos para quem vê a mentira parábola sentimentalista nos atos e nos fatos, as proferidas palavras são cheiráveis e degustáveis.]
Então em algum lugar da terra nesta linear narrativa confusa...
 Uma rosa vai se abrindo e nela mil verdades intrínsecas (somente a posteriori) vão surgindo:
“Há! aquela rosa, de amor, de pudor, de querer, a rosa do espinho, a rosa da beleza”, tudo só eu vejo, e dos meus olhos para fora, escorrendo entre as orbitas nada disso é verdade, nada disso é intrínseco, nada disso é priori.
A velha e boa prosopopéia da mente. ela se aplica  a si mesmo, ou vai dizer que nunca chorou?!
Aliás, Como é bom o vento no rosto depois de um dia de choro causado só e somente pelo criado pela mente.
Como foi bela aquela rosa quando era verdade enfeitada em minhas mãos, paradas naquele cubo de tempo
Como é bela a pedra sincera caída e sentada ao chão (...Ou será que está em pé?)
Dou-me a liberdade de, muito além de criar um plano de papel com palavras escritas onde a maioria que lê interage só com a imaginação, poder fazer uma pergunta e  inferir-lhe como algo que sai dessas palavras para na sua cognição ser escrito o resto; resto esse é a reposta que só você se ouvira:
  De que adianta poetizarmos toda está metafísica, esta psicologia, e porque não neurologia também, ou física, sem ao fim chegar em um resultado? Toda sentença que expressa ao sentimento é falsa quanto à natureza, e verdade quanto a mente! E a partir daí...
Esta pergunta foi feita ao meu José, e daí ele se pergunta “e agora?” e ele mesmo responde:
“E agora nada José agora você só sabe disso tudo... e só.”
                                .Farfalhos e borbulhas.
Após enjoadamente tanto falar dessa prosopopéia eu adquiro por ela intenso amor, afinal se não vistas palavras prováveis e degustáveis aqui, qual a graça de escrever a vida.
De que acha que vem o alimento da poesia?
Do que acha que é a poesia?
O que acha que é a poesia?
 Afinal embora retroativa as perguntas acima, escrevi-a por convencionalismo estético como a de ser o manto posto sobre os fatos e os atos infelizes e felizes de nossa vida.
                                 .Farfalhas e borbulhas.

     

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pois bem meus caros - e pouquíssimos - leitores, após muito ausentar-me deste blog agora estou de volta para que aturem a meus escritos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tião, Tiririca e Maquiavel

                                      
Tiririca leva sua nova profissão a sério enquanto Maluf divertisse numa nova campanha

   Maquiavel estava errado, Nietzsche, Goethe, Paulo Freire estavam errados. Por mais que o homem evolua, ele nunca vai deixar de ser um homem.


Se lhe dizem:
“Dê poder a um homem e você verá como ele realmente é”
Sei de uma melhor:
“Dê 30 segundos no horário eleitoral a um homem e você verá o que ele pode tornar-se”
  
   Sinceramente tentei escrever sobre coisas sérias, quem sabe o golfo do México ou a retirada das tropas do Iraque, mas não consegui, após vários dias tentando dormir só pensava em uma coisa, sonhava com uma coisa: Tiririca e suas promessas de campanha. O horário político eleitoral invadiu-me como soma na mente de alguém, uma comédia nonsense muito mais forte que eu e meu senso do que é bom ou ruim, algo que vem do estomago e sobe pela traquéia até ser regurgitado nessa folha (e não poderia ser mais mal cheirosa).
Pensei que após ver um porquinho tocando violino na TV estatal (a TV Brasil) de nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva e de sua marionete Dilma Roussef nunca mais veria algo tão curioso, nunca estive tão errado:
   Ao ligar nesta sexta-feira a TV e assistir a um jornal nacional reduzido com não mais que 30 minutos... A tela ficou escura, eu já sabia o que viria a seguir, queria tirar, mudar de canal, quem sabe assistir a um excitante leilão no canal do boi, mas não, não pude...Lembrei-me mais uma vez que após dois anos sem ver um dos programas cômicos de maior êxito na televisão brasileira eu não poderia perder-lo agora que voltou, o horário eleitoral gratuito. Certo que o horário político não deveria ser assim (é verdade que eleição é coisa séria)... Deveria ser ainda mais engraçado, se temos o Tiririca porque não Tom Cavalcante, Helio de la Peña, Antônio Palocci e outros cômicos. Pelo menos nos sabemos o que eles farão no poder.
   Sinceramente não sou um desiludido e espero que você caro leitor também não o seja, mas quem sempre assistiu ao horário político eleitoral gratuito sabe que quase sempre foi assim. Bem que eu tentei levar a sério, mas quando você começa a o fazer e vê a mulher pêra, a mulher melão e o Batoré pedindo votos, convenhamos, alguns sentimentos estranhos aparecem da ponta do dedão do pé ao seu ultimo fio de cabelo. Na opinião da Dilma Roussef essa brincadeira no horário eleitoral trata-se de um “exercício da democracia”, se ela o disse é porque o Lula disse primeiro, e se ele realmente o disse sabemos o quanto eles entendem do assunto. Chegue perto caro leitor e convenhamos mais uma vez, todos conhecemos a razão de o Tiririca estar ali.
   No início não era assim, há vários anos era muito diferente e o horário político era bem pior, não havia palhaços para divertir a eleitores como eu e você, só alguns poucos candidatos a vereador, deputado, senador, presidente etc. prometendo coisas impraticáveis e sem graça – “vou fazer um monte de casas, um hospital novinho...” coisa rara – os níveis de audiência eram baixos demais e as pessoas preferiam desligar a TV e fazer qualquer coisa mais divertida como lamber as pilhas do controle remoto e levar choque, mas alguns grandes homens do marketing tiveram uma idéia brilhante em 1988:
  Todo mundo gosta do que é grátis. Afinal ninguém deixa de pegar um cafezinho grátis numa loja, uma caneta de graça no banco, um bloquinho de notas na lotérica, então alguns homens contratados pelo planalto pensavam ardentemente numa sala de uma agência de marketing em Fortaleza até terem a seguinte idéia: “porque não dar o nome de grátis ao horário político, que tal?!: horário eleitoral gratuito! Vão todos adorar!”.
   Mas só isso não bastava ninguém bebe cafezinho amargo, ninguém quer programa de graça sem graça nenhuma (desculpa o trocadilho infame) os marqueteiros precisavam de algo que atraísse o povão, então disseram aos partidos:
“Porque os senhores não põem alguns palhaços no horário político intercalado entre a propaganda dos candidatos sérios, e assim o povo vai assistir por Fernando Collor esperando para assistir o Costinha e se votarem neste ainda irão incrementar a base do partido”. Noutras palavras, para fazerem o eleitorado sorrir a toa e continuar grudados na TV precisavam de um palhaço por profissão, diferente de Fernando Collor ou Paulo Maluf um que não nos fizesse lembrar que fomos, ou somos roubados; Ainda tentam colocar censura contra os humoristas?!...você há de convir comigo que se caldo de galinha (gorduroso) e superstição (cega) não fazem mal a ninguém, piada (de coisa séria) não pode fazer, não é?
      Quando soube disso tudo pedi permição a mim e mudei a frase de einstein, agora lhes escrevo:
      "Politica sem comédia é cega e comédia sem politica é capenga"

   Apesar de fatídica ser essa história que lhes contei, não culpe os inventores de uma cassetada eleitoral gratuita pelo fato de hoje você ter o prazer de ver Ronaldo Esper pedindo votos, a política brasileira aceita o absurdo por vocação, basta ver a história distante ou recente. Engraçados ou não muitos candidatos já foram taxados de fora de série e sabemos disso, Tenório Cavalcante (o “homem da capa preta”) e Enéas Carneiro não eram muito comuns, mas para surpresa de alguns (não minha) estão longe de se comparar a absurdos que já ocorreram. Assim se você vai votar no Tiririca, Batoré, Ronaldo Ésper ou (“com prazer”) na mulher melão não ache que esta cometendo um crime contra a seriedade da política, ou se está, pelo menos não o faz historicamente sozinho: em 1956 um rinoceronte do zoológico de São Paulo de nome Cacareco foi o candidato a vereador mais votado de seu estado e em 1988 no Rio de Janeiro o Macaco Tião (muito simpático por sinal) foi o terceiro candidato mais votado para prefeito, sua candidatura foi lançada adivinha por quem?! Pelos humoristas do Casseta e Planeta na então revista Casseta popular. Claro que na época como você se lembra não haviam urnas eletrônicas e por essa razão poderia-se escrever os números que o eleitor quisesse na cédula, era mais divertido. No entanto hoje é diferente, mas para não perder o habito dos animais, temos uma extensa lista já citada de espécies de candidatos (enfaticamente deputados) para serem escolhidos.
   Pensem bem, se Ronaldo Esper vai mostrar que vaso “ruim quebra, sim”, a mulher melão vai "dar prazer" e o Tiririca vai nos contar um dos grandes segredos do nosso país “o que um deputado –deve –fazer”, por que não votar neles? Afinal, Tião e cacareco nem eram tão simpaticos assim.